quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O Vendedor de Sonhos "E A Revolução dos Anônimo"s

No novo livro da saga O Vendedor de Sonhos, o Mestre continua virando a sociedade de cabeça para baixo. Depois de sofrer perdas irreparáveis e ver seu mundo desmoronar, esse misterioso homem procura reconstruir sua vida vendendo sonhos. Seus discursos são cortantes como lâminas; suas ideias, arrebatadoras. Seus discípulos são baderneiros e revolucionários que transformam drama em comédia e colocam grandes ideias num circo social. O Vendedor de Sonhos e A revolução dos anônimos mostra como a trajetória de cada ser humano é admiravelmente complexa, escrita com lágrimas e júbilo, tranqüilidade e ansiedade, sanidade e loucura.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

1º Livro da saga Crepúsculo

Este é um romance fora do comum. Fala de uma garota, filha de pais separados, Bella, que se vê "obrigada" a ir temporariamente viver com o pai numa terra que abomina. No seu primeiro dia de aulas na nova escola Bella é atraida por um rapaz diferente de todos os outros que lhe procuram fazer a corte. Mas ele foge dela sempre que pode até lhe salvar a vida. Após uma pesquisa Bella descobre que Edward pode afinal ser um vampiro embora essa ideia lhe pareça bastante ridicula. Após uma conversa com ele Bella nem pode acreditar...Edward e toda a sua familia são de fato vampiros. E o pior é que ela está completamente apaixonada por ele. O que acontecerá agora? O que será que ele sente por ela? E se o seu sentimento for recíproco como poderão um humano e um vampiro se relacionar? E as suas familias como reagirão? É de facto um romance invulgar mas fascinante. Quando começamos a ler não conseguimos parar, é impressionante. A história puxa-nos pra o seu interior com uma força incrível.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Harry Potter e a Pedra Filosofal 1º Livro

O primeiro livro da série nos apresenta o mundo mágico que Harry Potter, com onze anos completados, ainda não conhecia, pois vivia até então com seus tios ”trouxas” (designação para quem não é bruxo). Entre outros aspectos, essa obra auxilia no processo emancipatório da “criança” (e de alguns adultos também!). De um menino desprezado pelos seus tios (remetendo a clássicos como ”Patinho Feio” e ”Cinderela” – ele vive em meio às cinzas e poeira em um armário embaixo da escada), Harry, através de um evento “sobrenatural” (convite por coruja-correio para ingressar na Escola de Bruxaria de Hogwarts), passa a herói famoso de um mundo mágico onde, com apenas um ano, “derrotou” o maior bruxo das trevas da época (Lord Voldemort). Além disso, ao ingressar na Escola de Bruxaria, Harry aprende que as normas devem ser seguidas mas, também, questionadas ou até mesmo transgredidas quando não objetivam o bem comum, apenas servem como reforço da autoridade existente.

Aceitando o convite de Hogwarts, o bruxinho (e nós!) é introduzido ao mundo da magia, onde começa a viver sua grande aventura e a descobrir sua verdadeira identidade. O que torna essa história tão cativante? É que, embora seja um mundo mágico, há muitas características que marcam sua verossimilhança com o ambiente “normal” em que vivemos, isto é, Potter, como estudante, tem aulas, disciplinas, provas, deveres de casa, bons e maus professores, além de toda a problemática típica de criança (Quem sou eu? O que é o bem e o mal?, etc). É um obra leve, envolvente, que te prende até a última frase, deixando o gostinho de “quero mais” para o próximo livro.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Narnia "O Sobrinho do Mago" 1º Livro

Apesar de não ser o primeiro livro publicado da série As Crônicas de Nárnia (é o sexto), O Sobrinho do Mago é sugerido atualmente como o primeiro para a ordem de leitura, justamente por narrar a criação do mundo de Nárnia. As comparações com o Gênesis bíblico não são mera coincidência, pois C. S. Lewis, um notável defensor das idéias cristãs, usou intencionalmente várias passagens e figuras da Bíblia na composição de suas fábulas. A história acontece durante o ano de 1900, na Inglaterra, onde duas crianças, Digory Kirke e Polly Plummer, vizinhos em uma fileira de casas conjugadas, descobrem que o sótão de suas casas é interligado por uma passagem secreta. Explorando essa passagem, conseguem entrar no até então inacessível quarto do tio de Digory, o tio André, um sujeito esquisito e misterioso. Tio André flagra a invasão e covardemente exige como retratação que ambos o auxiliem sendo cobaias em seus experimentos com os anéis mágicos, capazes de transportar qualquer pessoa que toque neles para outra dimensão. Em sua primeira experiência, Digory e Polly vão parar em um reino totalmente destruído chamado Charn, onde despertam a malvada rainha Jadis. As crianças acabam complicando as coisas um pouco mais quando trazem acidentalmente Jadis no regresso à Inglaterra. Para evitar uma catástrofe maior, conseguem partir para em uma nova viagem entre as dimensões levando consigo, entre outros, Jadis e o tio André. E é aqui que a aventura realmente começa, pois todos acabam assistindo a criação de Nárnia pelo leão Aslam. Essa aventura é importante para a compreensão de outras particularidades da série, como o surgimento dos animais falantes em Nárnia, do Guarda-Roupa, do poste de luz no Ermo do Lampião e da Feiticeira Branca, presentes em O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa . Digory tem uma breve participação em O Leão , e ele e Polly reaparecem no encerramento da série, em A Última Batalha . O leitor, mesmo aquele que siga a ordem cronológica, ficará com a impressão de que O Sobrinho do Mago foi escrito como um complemento para O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa, o que é a mais pura verdade.

A intenção de Lewis em passar subliminarmente os conceitos da criação bíblica para as crianças nessa história é bastante clara. Na Bíblia, Jesus Cristo é profeticamente chamado de O Leão da tribo de Judá, e é descrito como o agente criador de nosso planeta e tudo o que há nele. Outra referência bíblica sutil é a introdução de uma maçã no enredo, e que se torna necessária para o prosseguimento da série. O uso intercalado de personagens mitológicos (não-bíblicos) como faunos, centauros, ninfas, anões, gigantes e cavalos alados, é um estímulo à imaginação e dá um tempero adicional na trama. Como a história foi escrita em 1955, traz algumas críticas implícitas à Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e à destruição causada pela bomba atômica, como por exemplo, quando descreve como Jadis destruiu todo o seu reino usando para isso somente um pequeno instrumento, a palavra execrável. As Crônicas de Nárnia vêm sendo utilizadas por muitas denominações religiosas como reforço no ensino de conceitos bíblicos para as crianças. Mas não é uma tarefa fácil, pois não são muitas as crianças hoje em nosso país com interesse em um livro de mais de 500 páginas somente pelo puro prazer de ler. É certo que incentivados com o sucesso da série Harry Potter, talvez essa deficiência diminua um pouco com o tempo. Mas até que isso ocorra, não deixa de ser uma boa leitura também para os adultos, pois mostra como uma fábula infantil pode ser bem escrita e utilizada em nossos dias. Além de reforçar a sua fé, claro, se você for cristão.